É preciso viajar. Sair da rotina, ver outros cantos, ouvir sons diversos…
Sentir aquele friozinho na barriga.
(No avião, no aeroporto, na rua indicada pelo Google.)
Checar onde vai dormir, explorar cada pedaço. Fazer dele o seu breve lar.
Conhecer a vizinhança, entender a dinâmica do lugar, perceber o comércio local.
Viajar é preciso.
Acompanhar o comportamento dos locais. Saber quando é mesmo para se preocupar.
(Nunca se sabe o que é normal.)
Não dar sopa para o azar. Tomar conta dos pertences. Não fazer cara de besta.
Comprar o ímã da cidade, dar um check na lista das viagens, ser grato.
Respirar!
Alguns destinos são mais previsíveis, outros completamente novos.
Em todos eles: o olhar admirado, a sensação da nova experiência, a expectativa do que está por vir.
Viajar não só é preciso, é necessário.
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Conteúdo extra
No topo das pedras a visão amplia o ângulo e diminui a realidade.
Miniaturas de gente, táxis de fricção.
Tudo fica tão calmo olhando daqui de cima.
Um pedacinho do mundo em 360 graus.
Se, de perto, ninguém é normal…
Então a esperança é que a distância nos dê um pouquinho só de sanidade.
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Foto de capa: Luca Bravo, Unsplash