Às vezes eu queria ser uma estranha…
Já parou para pensar que somos muito mais condescendentes, mais amenos, mais tolerantes com estranhos?
Com eles, não mostramos a nossa ira, não descontamos o estresse do trabalho, não discordamos veementemente, nem julgamos as atitudes.
Já com os nossos, aqueles que amamos e nutrimos um sentimento verdeiro, não fazemos qualquer medição de palavras, não poupamos ofenças, gritos e apontamentos. Não fazemos nenhum esforço de segurar a raiva, de sermos pacientes e tolerantes.
Quanto mais intimidade, menos filtro. Estranho, não?
Às vezes eu queria ser uma estranha.