Eu prometi para mim que nunca mais viajava com mala pequena de rodinha.
Tudo começou quando eu achava bonito um viajante estar todo ajustado, organizado, levando apenas uma mala de rodinha em uma viagem.
Quando eu e o Jober fomos para Londres pela primeira vez, compramos uma. Ah que top! Vamos com a nossa malinha para cima e para baixo. Ela vai ter muita história para contar…
Então, já no aeroporto, quando estávamos para entrar no avião… “Oh sorry. Esta mala não pode ir na cabine. Tem de ser despachada.”
Ok, tchau malinha. Até daqui a pouco.
Chegamos em Londres e fomos direto para o jogo da ATP Final para ver o Federer jogar. Ui que animação!
Beeee!!! “I’m sorry. A mala tem de ficar no guarda volumes.” Ok.
Vamos lá procurar esse lugar de guardar volumes. Uma andança que só… Mas achamos.
No outro dia fomos ao Museu Britânico e, como já íamos embora de lá, lá fomos. Nós com a nossa malinha de rodinha outra vez. E adivinhe só o que ocorrem. Fuéé! “I’m sorry. Esta mala não é permitida aqui no museu. Mas há ali na rua um hotel onde eles guardam a mala para vocês.
E lá foram os dois patetas mais uma vez com a bendita malinha de mão tão adorada no início e tão odiada no fim.
Quando chegamos da viagem, a primeira coisa que fizemos foi o mais óbvio, desfizemos daquele bagulho. Ufa, nunca mais eu viajo com mala de rodinha de mão. Foi uma promessa.
Agora, para onde eu vou, sobrecarrego as minhas costelinhas com o peso da minha mochila de camping que deve ter um monte de kg… Tenho que conferir na etiqueta.
Mas lá estou eu feliz, com tudo o que eu preciso comigo. Acho chique mochila.
Ano passado, quando fui ao Brasil ao fazer check-in com a minha mochilona, me disseram. “I’m sorry. A sua mochila não pode ir na cabine, tem de despechar.” 🙄
Foto de capa: Sun Lingyan