Todo mundo tem uma inquietação interior (ou várias).
Uma dúvida, um receio. Mil minhocas na cabeça.
Todos têm algo que lhes faz sentir frio na barriga, na espinha ou nos fios de cabelo.
O ser humano está assim, em constante busca por alguma coisa além.
Porque sempre há de haver uma nova novidade.
Qual vai ser a próxima grande aventura a se evitar?
Existe um passado a ser superado, um futuro a ser escrito e havia um presente que…
Já escapou.
As pessoas pedem por um passo além, querem deixar coisas para trás, prendem-se a antigos caminhos.
Perdem a fala, o fôlego, algumas vezes o tempo…
Sabem que têm algo em si para ser diferente.
Todo mundo tem aquilo que lhe tira o sono, tem algo para se arrepender, não tem tudo aquilo que tanto queria.
O ser humano sabe que tem algo para dizer a si mesmo quando se olha no espelho, quando está sozinho, quando poderia se ouvir.
Nem sempre diz, nem sempre encara o seu reflexo. Quase nunca ‘se dá ouvidos’.
Todo mundo está buscando algum sentido, uma forma de fazer melhor, de ser maior, de não ser esquecido.
Todos querem silenciar o barulho das decisões difíceis.
Dar respostas às questões pessoais.
Dar algum ritmo a essas tais inquietações.
Foto: Michael Dziedzic, Unsplash