É bom ser do contra, é bom ser politicamente correto. Falar o que está além do senso comum, tentar colocar um ponto de vista diferente.
É bom ser bom e apontar o dedo com pré julgamento.
É bom a autoproclamação de virtude. É bom ser o diferentão.
Dedos ligeiros garantem que o meu comentário seja o primeiro, que eu seja o responsável pelo novo olhar, por colocar em pauta o que ninguém de fato se importa profundamente. E então deixo arder.
Depois do fiscal de vacina, o fiscal de luto, eis que surge o fiscal de comemoração. Seguido do fiscal de apanhar o gato.
É bom ser o que encontra os 7 erros. O perfeitão. Ah como é bom a graça da perfeição.
Que bem eu faço a humanidade. Eu não erro, nunca errei.
Mas se isso um dia acontecer, eu não posso fazer nada. Não tenho culpa que alguém se sinta ofendido.
Foto: Rishabh Dharmani